
Sempre fiquei em dúvida: Inglaterra, Grã Bretanha e Reino Unido. Pois bem, vamos lá: Grã Bretanha é o nome da ilha. Reino Unido são todos os quatro países britânicos: ao norte a Escócia, País de Gales à oeste e Inglaterra ao sul! O outro país britânico que não está nessa ilha é a Irlanda do Norte, que fica na ilha da Irlanda. E aqui estou, em Cornwall, no sudoeste da Inglaterra, ou na Cornualha, como se diz em Português...

Essa terra é o berço do lendário Rei Artur e os Cavaleiros da Távola Redonda...
Lembro-me que quando criança nem távola eu sabia o que era... imagine redonda!?!
Viajava nas brumas dessas lendas tão distantes do meu mundo... E hoje, aqui estou, olhem lá no fundo o castelo do rei Artur! Pois bem, criaram essa famosa mesa redonda sem cabeceira, para que todos os cavaleiros fossem iguais. Ninguém queria pagar a conta!
Adivinhem quem esteve nesse lugar antes onde edificaram um forte? Sim, os próprios, os romanos! Depois que eles foram embora, os celtas construíram aqui uma outra fortificação.
Mito ou lenda, dizem que o marido ciumento aprisionou durante anos nesse castelo a jovem Igraine quando percebeu que o rei Uther Pendragon a queria para si. Com a ajuda do mago Merlin, que vivia por ali em uma das cavernas, conseguiu entrar no castelo e seduziu a moça. Naquela noite, nasceu o futuro rei: Artur!

Depois que nasceu, Artur foi escondido e criado por Ectório como um bastardo. Seu pai, o rei Uther, perseguido por inimigos e antes de morrer, fincou a sua espada numa pedra e disse que o próximo rei seria quem a tirasse de lá.
Muitos tentaram, durante anos, retirar a Excalibur da pedra.. Artur estava brincando por lá e perdeu a espada do seu irmão. Pegou então a espada mágica da pedra e todos se ajoelharam proclamando-o rei!

Chegamos num final de tarde em Tintagel. Um sol lindo, esses penhascos, grutas, tudo verdinho e muito campesino. O hotel castelo aí no fundo, chamado também de Camelot, o nome do castelo do Rei Artur, foi onde passamos a noite. Muito engraçado o lugar: tinha fotos de várias celebridades em tudo quando era lugar, tinha um jornal com reportagens de gente chegando de helicóptero, lembrou-me muito da revista Caras...

E no início da noite, ou melhor, ainda de dia, olhe pela janela ainda claro pois anoitecia lá pelas 21:00 horas, lá fomos nós experimentar a famosa cozinha do Camelot...
Realmente foi uma delícia, não me lembro direito o que comi, mas recordo-me de uma sopa quentinha de entrada que era feita de beterraba, uma especialidade do chefe polonês!
E fui eu quem pagou mesmo a conta: a minha távola era quadrada!!!
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