Tivemos uma experiência interessante: fomos para Lavi onde nos hospedamos em um Kibutz. Foram os judeus russos que trouxeram essa forma de viver para Israel: uma comunidade em que cada um faz a sua parte e tudo é dividido entre eles. É o comunismo que deu certo!No máximo são 1000 pessoas que vivem num Kibutz e é uma comunidade autosuficiente. Para obterem renda, construíram pequenas indústrias com produtos especialíssimos: móveis para sinagogas, por exemplo...
Aaahhh, aqui sim!Encontramos alguém com armas, um soldado da guerra dos 7 dias com sua metralhadora para nos guardar do comunismo!
Berço da Cabalá, chegamos a Safed, cidade antiga e religiosa de Israel. A Cabalá é o conhecimento místico e esotérico do judaísmo.
Em pensar que há menos de 3 semanas lá estávamos nós em Abadiânia, Brasil mesmo, perto da capital, mas em Goiás....
Os judeus, e Madona também, levam a vida inteira estudando a Cabalá. Estudam para calcular com exatidão quando o messias retornará, para fazer milagres, para ajudar doentes. Não estudei tanto como a Grassi, mas pelo o que entendi, esses judeus estudiosos são como os alquimistas que nós conhecemos.
E finalmente entrei numa sinagoga: chama-se Yosef Karo e é do século XVI. A sinagoga é o centro de convivência da comunidade judaíca. Os ortodoxos vêm pelo menos 3 vezes ao dia fazer as orações do Torá. As mulheres vêm quando bem entendem, não tem essa obrigação. E por isso, tem um lugar separado só para elas, que não se mistura ao lugar dos homens. Só podem ouvir o que está acontecendo do outro lado da parede, nada de ir para o outro lado e se misturar...
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